Do we need a new ethics? And if so: why? Just because Kant's Categorical Imperative (Cat. Imp.) seems to be no longer valid? Are there, nevertheless, values that survive the so-called "decay of values"? And if there are limits of ethics, e.g. in system conditions, one can ask if new legit requests are to be made. Or can ethics even be absorbed (or "abolished") in anthropology and philosophy of history?

There are about 100 different contradictory definitions of life. The definition of life based on symbiosis that is presented here differs fundamentally from them; it gives life a value. So this definition offers a basis for ethical and legal action e.g. in organ transplants. It is based on principles and is not an ad hoc model: Significant processes for life are basis for a theoretical concept. Quality criteria for definitions are employed to control the concept. There is a graduation, not (...) a clear division, between inanimate and animate. The graduation is based on the amount of symbiosis to be found. Life is based on symbiosis. The ideas of “ethics” and “reality” are considered in the context of this definition. (shrink)

Accelerating global climate change drives new climate risks. People around the world are researching, designing, and implementing strategies to manage these risks. Identifying and implementing sound climate risk management strategies poses nontrivial challenges including (a) linking the required disciplines, (b) identifying relevant values and objectives, (c) identifying and quantifying important uncertainties, (d) resolving interactions between decision levers and the system dynamics, (e) quantifying the trade-offs between diverse values under deep and dynamic uncertainties, (f) communicating to inform decisions, and (g) learning (...) from the decision-making needs to inform research design. Here we review these challenges and avenues to overcome them. ▪ People and institutions are confronted with emerging and dynamic climate risks. ▪ Stakeholder values are central to defining the decision problem. ▪ Mission-oriented basic research helps to improve the design of climate risk management strategies. (shrink)

REPRODUÇÃO ANIMAL: FECUNDAÇÃO E GESTAÇÃO -/- ANIMAL BREEDING: FERTILIZATION AND PREGNANCY -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Departamento de Zootecnia da UFRPE E-mail: [email protected] WhatsApp: (82)98143-8399 -/- REPRODUÇÃO ANIMAL: FECUNDAÇÃO E GESTAÇÃO -/- 1. INTRODUÇÃO Em geral, a reprodução dos animais domésticos constitui o eixo sobre o qual se ramificam as produções animais mais importantes (leite, carne e ovos). Conhecer os fenômenos fisiológicos que ocorrem durante as diferentes fases da função reprodutiva e os mecanismos que a regulam demonstrou ser primordial (...) para a posterior aplicação das técnicas reprodutivas destinadas a regulá-la de acordo com os nossos interesses. Dentro deste amplo tema, a fecundação e a gestação, temas que se desenvolvem nesse trabalho, representam uma etapa relativamente longa e delicada sobre a qual apenas podemos intervir diretamente. No entanto, podemos facilitar as condições ambientais ideais, implantando um manejo cuidadoso e uma alimentação equilibrada, de acordo com os nossos conhecimentos. 2. A FECUNDAÇÃO As células sexuais cumprem a finalidade para a qual foram criadas no instante em que ocorre a sua união. Este fato, que garante a sobrevivência da espécie, é denominado fecundação. Consiste, em primeira instância, numa aproximação de ambos os gametas num lugar concreto do aparelho reprodutor feminino, para, posteriormente, ocorrer a penetração do espermatozóide no interior do ovócito. Segue-se a fusão dos elementos nucleares e citoplasmáticos dos dois gametas, constituindo-se uma célula ovo ou zigoto com a dotação cromossômica própria da espécie. A parte central do oviduto, a ampola tubária, é o local ou zona de fecundação. Esta experimenta, ao longo do ciclo estral e sob a ação hormonal, modificações internas destinadas a garantir o êxito da importante missão deste lugar das vias genitais femininas. 2.1 Transporte gamético Após a ruptura do folículo de Graaf, o oócito é captado pelo infundíbulo e introduzido no aparelho genital feminino, iniciando-se assim o seu percurso pelo oviduto. Na maioria dos mamíferos a ovulação ocorre antes de completar a segunda meiose, reiniciando-se esta e produzindo-se a expulsão do segundo corpúsculo polar uma vez ocorrida a penetração espermática. O deslocamento do gameta feminino pelo oviduto é promovido pela ação conjunta da atividade muscular do órgão (contrações peristálticas), os movimentos ciliares das células que tapizam o interior do tubo e, em algumas espécies, soma-se a ação dos fluidos internos. Da mesma forma, a velocidade de deslocamento depende do equilíbrio hormonal estrogênio-progesterona, com a mesma diminuição da ação estrogênica. Geralmente, a passagem do infundíbulo ao ponto de fecundação é rápida. O tempo requerido é estimado por uma oscilação de 30 a 180 minutos. Assim como o gameta feminino, os espermatozoides, uma vez depositado o sêmen na vagina, cérvix ou útero da fêmea, devem deslocar-se até a ampola tubária para que a fecundação possa realizar-se. O deslocamento destas células é geralmente também muito rápido, encontrando-se espermatozoides na zona tubária a poucos minutos depois de efetuada a cobrição. A velocidade com que ocorre depende de diversos fatores, entre os quais se incluem, o volume de ejaculação, o lugar em que se deposita e a anatomia do trato genital feminino. A própria mobilidade do gameta, a atividade contrátil da musculatura do órgão (motivada pela liberação de oxitocina durante a cobrição) e a atividade das células ciliadas do oviduto são os máximos responsáveis pela franquia da distância que separa o lugar de ejaculação e a ampola tubária. O transporte espermático constitui, em última análise, um modelo de seleção progressiva de células entre o ponto de deposição e o ponto de fecundação, no qual se vão auto-eliminando os espermatozoides menos viáveis. Na realidade os gametas se selecionam a si mesmos segundo sua capacidade, em especial ao atravessar a zona de barreira ou passagem do aparelho genital feminino. Por isso, apenas um número relativamente reduzido de células consegue atingir a zona de fertilização. Segundo Derivaux (1984), este número não excederá de 1.000 na rata, 5.000 na coelha e de 6.000 na ovelha, dos vários milhões que se derramam em cada ejaculação. Em suma, as células mais dotadas serão as que competem, uma vez atravessada a união útero-tubária, pela fertilidade do óvulo. 2.2 Duração da capacidade fertilizante dos gametas As células sexuais têm, após a sua liberação no aparelho reprodutor feminino, uma vida útil relativamente curta (tabela 1). Espécie Duração da fertilidade (horas) Ovócito Espermatozoide Duração da motilidade espermática (horas) Coelhos 6 – 8 30 – 36 43 - 50 Bovinos 8 – 12 28 – 50 15 - 56 Ovinos 16 – 24 30 – 48 48 Ratos 8 – 12 14 17 Equinos 6 – 8 144 144 Suínos 8 – 10 24 – 48 56 Homem 6 – 24 24 – 48 60 - 96 Tabela 1. Duração da fertilização e da motilidade espermática em ambos os gametas. Adaptado e elaborado a partir de COLE, 1977. Além disso, sabe-se que o envelhecimento dos gametas é incompatível com o desenvolvimento embrionário. Tais circunstâncias, condicionam o momento da cobrição ou da inseminação artificial, o qual deve estar praticamente sincronizado com o da ovulação da fêmea. Isto permitirá a ligação das células num momento propício, garantindo que as células espermáticas cheguem a zona de fecundação, enquanto o ovócito é expelido do folículo. Nas espécies em que a formação espermática é muito longa, o espermatozoide deve encontrar-se no trato genital feminino várias horas antes da ovulação. A viabilidade dos espermatozoides é determinada por dois aspectos: motilidade e fertilidade. Seu envelhecimento traduz-se em uma diminuição de ambas qualidades, sendo a fertilidade a primeira a diminuir depois da ejaculação. O envelhecimento do ovócito implica na diminuição da sua capacidade fecundante e origina um aumento do número de embriões anormais, aparentemente devido a uma falha no bloqueio contra a polispermia. Na maioria dos mamíferos o ovócito deve ser fertilizado nas horas imediatas a sua liberação e poucos deles podem ser fertilizados uma vez decorridas 12 horas desde a ovulação. 2.3 Capacitação e penetração espermática Os espermatozoides culminam o seu processo de maturação e se convertem em células aptas para a fertilização ao experimentarem, no interior do aparelho genital feminino, uma mudança fisiológica que lhes confere maior mobilidade e a faculdade de emitir enzimas proteolíticas pela região acrossômica da cabeça. Esta mudança física é chamada de capacitação espermática. A capacitação é considerada o resultado de dois mecanismos: a inativação de agentes antifertilidade ou fatores de descapacitação do plasma seminal que se encontram unidos à cabeça espermática e a produção de enzimas acrossômicas (reação acrossômica). A reação acrossômica origina uma mudança estrutural na parte anterior da cabeça espermática que permite a liberação de uma série de enzimas, fato que facilitará a penetração das coberturas do ovócito. Estas alterações incluem fusões diversas e progressivas entre a membrana acrossômica externa e a membrana plasmática celular, ficando a parte anterior da cabeça espermática limitada por uma série de vesículas, entre as quais fluem enzimas, principalmente hialuronidase e a acrosina. A primeira parece ter a missão de dissolver o ácido hialurônico, que mantém unido o cumulus oophorus, ao passo do espermatozoide. Durante a passagem pela zona pelúcida há a intervenção da acrosina. A capacitação e reação acrossômica são modificações prévias e indispensáveis para a penetração espermática ou parte mecânica do processo de fertilização, a qual termina com a passagem da membrana vitelina depois de ter salvado as barreiras que supõem as células do cumulus, a coroa radiada e a zona pelúcida. Em certas espécies (mulher, rata e cobaia), a penetração do espermatozoide é completa. Noutras (vaca, ovelha, coelha e cadela) é limitada exclusivamente à cabeça, permanecendo a cauda (flagelo) no exterior. A penetração do ovócito pelo espermatozoide dá lugar a uma série de fenômenos conducentes a um desenvolvimento normal do ovo fertilizado: o bloqueio da polispermia e a finalização da segunda meiose. Consumada a penetração, a reação da zona pelúcida e da membrana vitelina impedem a penetração de outro espermatozoide, evitando assim a polispermia, a qual originaria indivíduos poliploides não viáveis, sendo uma dotação cromossômica 3n ou mais uma alteração letal. Este mecanismo de reação, junto ao reduzido número de gametas masculinos que alcançam o oviduto, são aspectos que minimizam as possibilidades de fertilização polispérmica. O mecanismo de bloqueio da polispermia em mamíferos ainda não é conhecido com precisão. No entanto, sabe-se que as estruturas citoplasmáticas ovocíticas denominadas grânulos corticais desempenham um papel importante e que, ao descarregar o seu conteúdo, alteram a penetrabilidade da zona pelúcida e, por vezes, da membrana vitelina. O bloqueio, uma vez iniciado, propaga-se pela superfície ovular, estendendo-se a partir do ponto de origem, ou seja, do lugar onde o espermatozoide conecta-se com a superfície vitelina. Na maioria dos mamíferos domésticos (exceto cadela e égua) o ovócito é mantido na metafase da segunda divisão meiótica até que ocorre a penetração espermática, instante em que se estimula a sua reinicialização, completando-se a meiose com a expulsão do segundo corpúsculo polar. A partir daqui começam a desenvolver-se os pronúcleos masculino e feminino, os quais se convertem em duas massas cromossômicas que se repartem ao redor da placa equatorial na prófase da primeira mitose e que permitirá restabelecer o número cromossômico da espécie. A mistura de substâncias nucleares parentéricas é denominada anfimixis. As primeiras segmentações do zigoto ocorrem a nível do oviduto, pois, depois da fertilização os embriões permanecem durante algumas horas acima da junção ampola-istmo. Esta zona é abandonada para assim alcançar o meio uterino, onde transcorrerá o período de gravidez ou gestação. 3. A GESTAÇÃO A gestação compreende o espaço de tempo que vai desde o momento da fecundação até o parto. Podemos, a priori, diferenciar três fases do ponto de vista do desenvolvimento: fase de ovo, fase embrionária e fase fetal. A fase embrionária compreende a organogênese e a fase fetal o crescimento posterior dos órgãos, sendo a delimitação entre ambas muito difícil, uma vez que não existe nenhum fato ou circunstância determinante que as separe claramente, pelo que na prática se encontram sobrepostas. 3.1 Fase do ovo Esta fase, de curta duração, vai desde a fertilização do óvulo até à eclosão do blastocisto. O transporte do ovo para a zona uterina ocorre 2 dias depois na porca e entre o terceiro e o quarto dia em ruminantes, regulado por contrações da musculatura lisa da parede do oviduto sob a influência das hormonas esteroides ováricas. Seu estado de segmentação quando penetra no útero varia com as espécies: de 8 a 16 blastômeros na égua e na vaca, 16 na ovelha e 4 na porca. Durante estes primeiros momentos do desenvolvimento em que o ovo se desloca pelo oviduto (figura 1) sua nutrição é garantida pelas reservas citoplasmáticas do óvulo e pelo fluxo tubárico, especialmente abundante imediatamente após a ovulação. Entretanto, e sob a influência da progesterona proveniente do corpo lúteo em fase de crescimento, o útero experimenta mudanças destinadas a receber o embrião em fase de crescimento. Em primeiro lugar ocorre a proliferação de leucócitos polimorfonucleares que fagocitam os restos seminais e germes introduzidos durante a cobrição procurando esterilizar e adequar o ambiente. Em segundo lugar, verifica-se a proliferação do epitélio glandular uterino ou endométrio, produtor do fluido uterino ou histótrofo, que garantirá a nutrição do embrião até a posterior implantação do mesmo e, com isso, sua viabilidade. Figura 1. Esquema do deslocamento e do desenvolvimento do zigoto pelo interior do oviduto. Elaborado a partir de COLE, 1977 e HUNTER, 1987. Os embriões continuam o seu desenvolvimento através da mitose. A partir de 16 células os blastômeros são chamados de mórulas. Estes blastômeros segregam um fluido metabólico que se acumula no centro do blastocisto. Nesta fase, as células internas aumentam de tamanho e se diferenciam, sendo as destinadas a formar o botão embrionário a partir do qual terá lugar a organogênese embrionária; e as periféricas, mais pequenas e abundantes, que darão lugar ao trofoblasto ou membranas embrionárias. O conjunto encontra-se rodeado de uma membrana (zona pelúcida) que posteriormente se dilui ou se dissolve permitindo a eclosão, por pressão interna do fluido acumulado, do blastocisto. 3.2 Fases embrionária e fetal A eclosão do blastocisto põe, em contato direto, o aglomerado de células embrionárias com a mucosa uterina e permite, ao eliminar-se a retenção da zona pelúcida, o alongamento, mediante proliferação e reordenação das camadas celulares, dos embriões, afim de aumentar a superfície de contato com o endométrio, facilitando assim a nutrição das células. Neste momento, nas espécies multíparas, tem lugar o deslocamento e redistribuição dos embriões pelos córneos uterinos, assegurando-se espaço suficiente para cada um antes da implantação dos mesmos. Em geral, a implantação é considerada efetiva quando a posição do embrião no útero é fixa (tabela 2), estabelecendo-se contato definitivo com o mesmo; para isso, as camadas externas do blastocisto liberado diferenciam-se dando lugar às membranas fetais que constituirão a parte embrionária da placenta. Espécie Porca Ovelha Vaca Égua Dias 12 – 24 12 – 18 33 – 35 55 – 65 Tabela 2. Momento da implantação embrionária em diferentes espécies. Fonte: COLE, 1977 e HUNTER, 1980. A placenta é a estrutura que permite um contato vascular eficaz entre as membranas fetais e a superfície do endométrio materno, através do qual ocorre a troca de oxigênio e de princípios nutritivos fornecidos pelo sangue materno e CO2, além de produtos de excreção provenientes do sangue fetal. Para além desta função metabólica, a placenta protege e isola o feto, tendo também uma importante missão endócrina para a manutenção da gestação. Do ponto de vista anatômico, a placenta fetal está diferenciada em quatro membranas: âmnio, saco vitelínico, alantoide e córion. a) Âmnio - É o invólucro mais interno que envolve totalmente o feto. Em seu interior, vai-se gradualmente acumulando o líquido amniótico, que é o meio pelo qual flutuam o embrião e o feto durante sua vida intrauterina. Este líquido tem a missão mecânica de proteger o embrião, bem como de distender o útero e favorecer seu crescimento. Nos estágios mais avançados da gestação, permite ao feto efetuar as evoluções necessárias para adotar posturas eutocicas para o parto. No entanto, o papel fundamental é de natureza nutritiva, uma vez que o feto absorve e deglute grandes quantidades de líquido amniótico. O líquido amniótico é inicialmente incolor e de natureza mucosa, variando seu aspecto conforme avança a gestação já que vai acumulando substâncias de reserva e restos metabólicos excretados pelo feto. O seu conteúdo é rico em sais minerais, seroalbuminas, gorduras, frutose e aminoácidos essenciais. b) Saco de vitelino - É uma estrutura primitiva que desenvolve-se no início do período embrionário a partir do endoderma, desaparecendo rapidamente e ficando apenas um resíduo dentro das membranas fetais. A sua missão é nutritiva nos primeiros estágios da gestação, agindo de certa forma, como uma placenta rudimentar, uma vez que absorve e acumula o histotrofo e os resíduos metabólicos do jovem embrião. Sua importância diminui à medida que avança a gestação e instaura-se a definitiva placenta. c) Alantoide - Esta fina membrana aparece como um divertículo da parte posterior do intestino. Em sua parte externa vai desenvolver uma abundante rede vascular ligada à aorta fetal pelas artérias umbilicais e à veia cava posterior e fígado pelas veias umbilicais. O alantoide se funde com o trofoblasto, constituindo o alantocorion, que, como veremos, estará intimamente ligado ao endométrio. Sua camada interna, muito pouco vascularizada, se apoia contra o âmnios. Na vaca, porca e ovelha o alantoides e o âmnios estão unidos em vários pontos; na égua o âmnios flutua livremente. Entre as camadas internas e externas do alantoide se encontra a cavidade alantoide, que basicamente armazena os produtos de resíduos dos rins fetais, sendo importante a concentração de resíduos do metabolismo nitrogenado: ureia, ácido úrico, alantoína etc. c) Córion - É o invólucro mais externo derivado do trofoblasto, sendo um saco fechado que abriga o resto das membranas fetais e o feto. Nas espécies multíparas, no final da gestação, há um único corion comum que envolve todos os fetos e suas membranas fetais. A face externa do corion, à medida que a gestação avança, vai desenvolvendo vilosidades bastante vascularizadas (vilosidades coriais) que são as que vão estabelecer a relação entre a placenta fetal e o endométrio, possibilitando, em toda sua extensão, os intercâmbios materno-fetais (figura 2). Figura 2. 1 – Córion; 2 – Saco vitelínico; 3 e 4 – Alantoides; 5 – Âmnio e 6 – Corpo fetal. Fonte: RUTTER e RUSSO, 2002. Dependendo da ligação placentária entre a mãe e o feto, diferente para cada espécie, podem ser estabelecidas diferentes classificações de placentas. Limito a comentar dois tipos, alicerçado pelo ponto de vista anatômico e do ponto de vista histológico. Anatomicamente - levando em conta a distribuição das conexões útero-coriais podemos falar de: a) Placenta difusa: Conexão em toda a extensão de contato uterocorial (égua e porca). b) Placentas localizadas: 1. Cotiledônea - Trata-se de botões coriais distribuídos mais ou menos uniformemente pela superfície de contato (ruminantes). 2. Zonal - A ligação ocorre apenas numa zona específica central, como um anel (cães e gatos). 3. Discoide - A conexão ocorre em uma zona ou zonas de forma oval; é típica de roedores. Histologicamente - baseado no número e tipo de camadas histológicas que separam a circulação materna e fetal (classificação de Grosser), o que determinará, em parte, a permeabilidade placentária. Deste modo, o feto receberá mais ou menos, e diretamente, os elementos nutritivos, imunitários ou tóxicos que circulam no sangue materno. Há quatro tipos diferentes: a) Epiteliocorial - Aqui, encontramos seis camadas tecidulares entre as duas circulações: tecidos endotelial, conectivo e epitelial corial, por parte fetal, e tecidos epitelial e conectivo uterino e a membrana capilar materna. Este tipo de placenta encontra-se na égua e na porca. b) sindesmocorial - O tecido epitelial corial está ligado diretamente à conjuntiva uterina. Tradicionalmente, têm-se considerado esta placenta como sendo típica de ruminantes; todavia, atualmente, esta classificação aparece como demasiado simplista à luz dos progressos das investigações ultraestruturais; verificou-se que o epitélio materno persiste em bovinos e caprinos, pelo qual estas duas espécies devem ser consideradas epiteliocoriais. c) Endoteliocorial - O tecido epitelial corial está em contato direto com as membranas capilares maternas. Esta placenta é típica de carnívoros. d) Hemocorial - O sangue materno banha diretamente ao epitélio corial, estando suprimidas todas as camadas tecidulares maternas. 3.3 Nutrição fetal A nutrição inicial é garantida pelo histotrofo ou leite uterino e, posteriormente, pelo hemotrofo ou substâncias nutritivas que o alantocorion absorve pelos pontos de contato do sangue materno. Dentro dela podemos distinguir: a) Troca gasosa - A passagem do oxigênio, por difusão, da mãe para o feto, ocorre devido à grande afinidade que existe com a hemoglobina fetal e à grande capacidade de dissociação da oxihemoglobina materna que o libera. Também acontece que os capilares maternos e fetais situam-se paralelamente com fluxos contracorrentes que originam importantes diferenças de pressão de oxigênio, o que facilita a difusão do gás. A troca de CO2 funciona por mecanismos semelhantes, mas vice-versa. b) Aporte de princípios imediatos - Os glicídios são trocados por osmose favorecida pelas menores concentrações que se desenrolam no sangue fetal em relação à materna. É interessante destacar que no sangue fetal aparecem glicose e frutose e no sangue materno apenas glicose. A síntese de frutose ocorre na placenta e não flui do feto para a mãe. No que diz respeito aos lipídios, a placenta é apenas um local de passagem. Quanto aos prótidos, além da difusão de aminoácidos e proteínas da mãe para o feto, a placenta também é capaz de sintetizar seus próprios aminoácidos, bem como desdobrar proteínas maternas e resintetizar outras para suas próprias necessidades. Em relação às proteínas de elevado peso molecular, só são permeáveis as placentas de tipo endoteliocorial e hemocorial, uma vez que as imunoglobulinas maternas (anticorpos) não podem ultrapassar esta barreira nas espécies que apresentam placenta sindesmocorial e epiteliocorial (nestas espécies (bovinos à exemplo) a imunidade será transferida por via colostral durante as primeiras horas de vida do neonato). 3.4 Mecanismos hormonais de regulação da gestação Na presença do ovo fecundado, no ovário desenrolam-se uma série de transformações. O corpo lúteo, que geralmente involuciona pelo efeito luteolítico da prostaglandina F2a, no caso da gestação permanece e se mantém produzindo progesterona. Parece que o estímulo antiluteolítico ocorre após a eclosão do blastocisto. A presença do ovário é fundamental em todas as espécies para a manutenção da gestação, sobretudo em seus primeiros momentos, tanto pela produção de progesterona como de estrogênio. Neste sentido, difere bastante uma espécie de outra, assim em ovelhas são citados 55 dias como tempo mínimo em que a produção de progesterona ovariana é indispensável, na égua 150 dias: no entanto, em vacas, cabras e porcas, uma ovariectomia realizada em qualquer momento da gestação provoca a sua interrupção. Ou seja, nas primeiras espécies, a partir de certos momentos, a placenta pode assumir o equilíbrio endócrino da gestação; nas segundas parece haver uma sinergia desta com o ovário, mas sem chegar a substituí-lo. a) Papel dos estrogênios - Embora os níveis de estrogênios, após a fecundação, baixem consideravelmente no sangue, a secreção ovárica continua, e é sobre os órgãos mais ativados pelos estrogênios que se manifestam mais as concentrações crescentes de progesterona, aumentando a permeabilidade capilar do útero, a multiplicação das suas células epiteliais, a acumulação de glicogênio nas suas células musculares, a hipertrofia das mesmas, etc. À medida em que a gestação progride, os níveis plasmáticos de estrogênios aumentam devido, sobretudo, à produção placentária. b) Papel da progesterona - A progesterona atua sobre o útero em diferentes níveis: — A nível da mucosa facilita as mudanças da mesma, preparados pelos estrogênios, aumentando também o desenvolvimento glandular. — Ao nível da musculatura uterina inibe, durante toda a gestação, as contrações do miométrio. — Ao nível do lobo anterior da hipófise bloqueia a produção de FSH e LH, parando as ondas cíclicas de maturação folicular. 3.5 Duração da gestação A duração da gestação é diferente segundo as espécies e dentro destas, com porcentagens menores de variação de acordo com a raça, o indivíduo, o estado sanitário, o sexo do feto, o número de fetos, a estação, etc. (tabela 3). Espécie Porca Ovelha/Cabra Vaca Égua Coelha Dias 114 (102-128) 154 (140-159) 283 (273-295) 340 (329-345) 31 (30-32) Tabela 3. Duração média e intervalo da gestação em diferentes espécies. Fonte: COLE, 1977. -/- 3.6 Diagnóstico da gestação O diagnóstico de gestação precoce é de grande importância nas espécies de interesse zootécnico, já que nelas procura-se, em geral, intensificar ao máximo o ciclo produtivo, limitando, na medida do possível, os períodos de incerteza. Nas espécies de ciclo curto e produção de carne, como a porca e a coelha, a intensificação é ainda maior e, portanto, o interesse do diagnóstico precoce de gestação aumenta. Os métodos de diagnóstico de gestação mais frequentes são: a) palpação - Para ser viável, é necessária a qualificação prática da pessoa que a realiza. Distinguem-se basicamente dois tipos: 1. Retal - Muito usada nos grandes animais como bovinos e equinos, permitem-nos diagnosticar, com uma porcentagem de cerca de 90% de acerto, a gestação da égua entre 45 e 60 dias após a cobrição e cerca de 45 dias na vaca. 2. Abdominal - Esta é praticada com sucesso quase exclusivamente em coelhas, podendo ser feito o diagnóstico entre os dias 11 e 14 de gestação. b) Ultrassons - Utilizados em ovelhas e porcas com bons resultados, embora, teoricamente, poderia ser utilizado em mais espécies. Em ovelhas permite-nos diagnosticar entre os 60 e 70 dias e na porca cerca dos 40 dias. c) hormonais - Utilizados principalmente em éguas. Baseado na presença de PMSG no sangue durante a gestação e a ação folículo estimulante e luteinizante da mesma ao ser injetado plasma de égua prenha em outra espécie animal de laboratório. 4 RESUMO E PRIMEIRAS CONCLUSÕES A fecundação pressupõe a fusão do gameta masculino e feminino numa zona específica do aparelho reprodutor da fêmea: a ampola tubária. Tal acontecimento é possível quando o óvulo e o esperma conseguem alcançar essa zona, se sua capacidade fecundante é ótima no momento do encontro, se produz a capacitação espermática e se, finalmente, o espermatozoide consegue penetrar o interior do óvulo. A fusão gamética representa o início da fase mais delicada na vida de uma reprodutora: a gestação. Regida hormonalmente pela progesterona, o período gestante compreende uma fase embrionária em que ocorre a organogênese e uma etapa fetal de desenvolvimento e crescimento do mesmo. A gestação, de duração variável segundo a espécie, termina com o parto ou expulsão da cria ou crias para fora do corpo materno. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – Departamento de Zootecnia da UFRPE. Recife, 2020. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- BRACKELL, B. G.; JR SEIDEL, G. E.; SEIDEL, S. Avances en zootecnia nuevas técnicas de reproducción animal. Zaragoza: Acribia, 1988. COLE, H. H.; CUPPS, P. T. Reproduction in domestic animals. 1ª ed. 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This book’s goal is to give an intellectual context for the following manuscript. -/- Includes bibliographical references and an index. Pages 1-123. 1). Philosophy. 2). Metaphysics. 3). Philosophy, German. 4). Philosophy, German -- 18th century. 5). Philosophy, German and Greek Influences Metaphysics. I. Hegel, Georg Wilhelm Friedrich -- 1770-1831 -- Das älteste Systemprogramm des deutschen Idealismus. II. Rosenzweig, Franz, -- 1886-1929. III. Schelling, Friedrich Wilhelm Joseph von, -- 1775-1854. IV. Hölderlin, Friedrich, -- 1770-1843. V. Ferrer, Daniel Fidel, 1952-. [Translation from (...) German into English of the-- Das älteste Systemprogramm des deutschen Idealismus.]. -/- Note: the manuscript is in the handwriting of G.W.F. Hegel, but the actual authorship is disputed. No date is given. Franz Rosenzweig made up the title as it is known today. He published the text in 1917. At that time, F. Rosenzweig thought F.W.J. Schelling was the author. No one has read this book for errors. As always, any errors, mistakes or oversights etc. are mine alone. Given a couple more years, I could improve this book. This is a philosophical translation and not a philological translation. Martin Luther who did the famous early translation of the Bible into German wrote in a letter, “If anyone does not like my translation, they can ignore it… (September 15, 1530)”. There are no ‘correct’ translations. Some are just better than other translations. -/- The Oldest Systematic Program of German Idealism. The German title is: Das Älteste Systemprogramm Des Deutschen Idealismus. This title was made up by Franz Rosenzweig in 1917, when he first published the manuscript. He found the manuscript in the Royal Library in Berlin in 1913. The manuscript suggested date is around 1796 and was done by handwriting research. However, the manuscript is not dated. The Prussian State Library auctioned in March 1913 from the auction of the house Liepmannssohn in Berlin a single sheet on the front and back with Hegel's cursive handwriting. The manuscript was lost during WWII. But Dieter Henrich found it again in 1979 in the “Biblioteka Jagiellonska” in Krakow (Poland), where it is today. Address: Jagiellonian Library, Jagiellonian University, al. Mickiewicza 22, 30-059 Cracow, Poland. Later research suggests that manuscript had come from the estate of Hegel’s student Friedrich Christoph Förster (1791-1868). He was one of the editors of Hegel’s posthumous works and most likely had access to a number of Hegel’s manuscripts. This text actually being one of them. Hegel traveled around Bohemia with Marie and Friedrich Christoph Förster around the year 1820-21 (see Klaus Vieweg). -/- Philosophical mystery -- who is the author or authors of this text? -/- Take a plunge into the deep and cold waters. Maybe a quagmire or quandary, but decidedly interesting. This project is to contextualize an old handwritten manuscript which is about 225 years old. The actual author is a mystery. I offer my own assessment. You can make your own assessments. The mystery has continued to unfold since 1917. There is plenty to read. Otherwise, think about the authorship and read more of the German philosophers and authors from this period and enjoy the depth of thinking and philosophizing. On one hand, there is just the sheer fun in the puzzle of the authorship questions; and on the other hand, these are the alluring thoughts that lead to the nascent stage of German Idealism and our intellectual heritage. There is no end to the accolades for this group of philosophers. A heritage that we still hear in in our attempts to move forward into our future. -/- Do your own astute exegesis (ἐξήγησις) as all paths are still open. Let your thought take to the wings of what is called thinking with this text. Critical encounters (Auseinandersetzung, or a Gegenüberstellung) with at least: Friedrich Hölderlin (1770-1843) Friedrich Wilhelm Joseph Schelling (1775-1854), and Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) --- starts here! German Idealism. We are not going to study this situation endlessly, instead we make some broad strokes and provide you a general context. You are allowed to read between the lines too. Goal: to understand the overall affinity and differences between the intellectuals of this period in German history; and to come to grips with this demanding text within its large scholarly context in the last 100 years. There are no final answers. (shrink)

I show that in his De motu animalium Aristoteles proposes a teleology of the practical on the most general zoological level, i.e. on the level common to humans and self-moving animals. A teleology of the practical is a teleological account of the highest practical goals of animal and human self-motion. I argue that Aristotle conceives of such highest practical goals as goals that are contingently related to their realizations. Animal and human self-motion is the kind of action in which certain (...) state of affairs that realize values are mechanized. (shrink)

Habermas’s postmetaphysical reading of Kierkegaard is paradigmatic for his understanding of religion. It shows, why Habermas reduces religion to fideism. Therefore the paper reconstructs Habermas’s reception of Kierkegaard and compares it with the accounts of Dieter Henrich and Michael Theunissen. Furthermore it demonstrates how Habermas makes use of Kierkegaard’s dialectics of existence to formulate his postmetaphysical thesis of a cooperative venture.

Methodological problems often arise when a special case is confused with the general principle. So you will find affordances only for ‚artifacts’ if you restrict the analysis to ‚artifacts’. The general principle, however, is an ‚invitation character’, which triggers an action. Consequently, an action-theoretical approach known as ‚pragmatic turn’ in cognitive science is recommended. According to this approach, the human being is not a passive-receptive being but actively produces those action effects that open up the world to us. This ‚ideomotor (...) approach’ focuses on the so-called ‚epistemic actions’, which guide our perception as conscious and unconscious cognitions. Due to ‚embodied cognition’ the own body is assigned an indispensable role. The action theoretical approach of ‚enactive cognition’ enables that every form can be consistently processualized. Thus, each ‚Gestalt’ is understood as the process result of interlocking cognitions of ‚forward modelling’ and ‚inverse modelling’. As can be shown, these cognitions are fed by previous experiences of real interaction, which later changes into a mental trial treatment, which is highly automated and can therefore take place unconsciously. It is now central that every object may have such affordances that call for instrumental or epistemic action. In the simplest case, it is the body and the facial expressions of our counterpart that can be understood as a question and provoke an answer/reaction. Thus, emotion is not only to be understood as expression/output according to the scheme ‚input-processing-output’, but acts itself as a provocative act/input. Consequently, artifacts are neither necessary nor sufficient conditions for affordances. Rather, they exist in all areas of cognition—from Enactive Cognition to Social Cognition. (shrink)

For Heidegger, the modern understanding of beeing is located within the space-time horizon of metaphysics in the form of a nihilistic "will to power", which makes it increasingly difficult for it to free itself from metaphysical thinking. With the progress and success of science and technology, the addiction of the modern age to metaphysics even seems to increase; man will ultimately be brought into the closed horizon of a tragic and nihilistic interpretation of beeing. The age of enlightenment, is in (...) fact - according to the thesis of the author - not yet at an end: Only if enlightenment, through basic "philosophical thought", reflects on its own foundation in a more fundamental and critical way and really makes the "turning" ("Kehre"), might it be able to overcome its unexplored addiction to the horizon of metaphysics, as well as to overcome modern man's alienation of the self and being, and to find its way back to the Greek beginnings of western thought. (shrink)

The monistic worldview aims at a uniform description of nature based on scientific models. Quantum physical systems are mutually part of the other quantum physical systems. An aperture distributes the subsystems and the wave front in all possible ways. The system only takes one of the possible paths, as measurements show. Conclusion from Bell's theorem: Before the quantum physical measurement, there is no point-like location in the universe where all the information that explains the measurement is available. Distributed information is (...) possible. Movement of the particle and measuring process are deterministic. The oscillation between location uncertainty and momentum uncertainty leads photons to determine their own location at short intervals. The uncertainty principle focuses the systems. The fields of the surrounding matter influence the location of the new formation. The effect of all fields is based on a common mechanism. (shrink)

Founding or explaining norms by nature seems to be impossible. Kant's Categorical Imperative seems to be "normative", i.e. of absolute validity. In fact, it is not more or less than a value theory, since Kant considers the human person as endowed by unconditional dignity. Norms can be founded on values, not vice versa. And values seem always to lead to sense.

The topic may initially suggest that massive reductionism is pursued with it. Why this is not the case, can be explained as follows: 'Dictatorship of the proletariat', 'bureaucracy' and 'bureaucratization' are key terms through which new aspects, facts and connections of the questions about socialism can be opened again and again.

Durch genomweite Analysen werden vielfältige gesundheitsrelevante Informationen über eine Person gewonnen. Solche Informationen können die Behandlung von Krankheiten verbessern. Sie ermöglichen aber auch Vorhersagen, ob eine Person und deren Verwandte in Zukunft möglicherweise erkranken werden. Der neuartige Charakter des Informationseingriffs und sein prädiktive Potential bedürfen der ethischen, juristischen und ökonomischen Reflexion, damit diese Technologie zum Wohl der Patienten, der Familienangehörigen und der Solidargemeinschaft eingesetzt werden kann. Die vorliegende Schrift leistet mit ihren interdisziplinären, vom BMBF finanzierten Analysen dazu einen Beitrag. Grundlagen (...) für einen ethisch und juristisch verantwortbaren Einsatz der Genomsequenzierung zu medizinischen Zwecken werden erörtert und Eckpunkte für Kostenanalysen sowie Elemente einer “Guten klinischen Praxis” präsentiert. (shrink)

'Ethics of Behavior Control. A new foundation' Do we need a new ethics? Or even an 'ethics of behavior control'? Partly founded by Immanuel Kant, but no longer valid in all its aspects? If there are values and norms, which of them can survive the so called "decay of values"? And if there are limits of ethcis, for example caused by (social) system conditions, arises the question of how to legitimate new ethical challenges and demands. Last not least: Can ethics (...) be absorbed by anthropology and / or philosophy of history? (shrink)

The perhaps most challenging problem for a panentheistic paradigm in Christian god-talk consists in integrating the trait of personhood in the monistic horizon of this approach. A very helpful way to this goal seems to be the concept of imagination. Its logic of an “as if” represents a modified variation of Kant`s idea of the postulates of reason. Reflections of Jürgen Werbick, Douglas Headley, and Volker Gerhardt substantiate the philosophical and theological capabilities of this solution which also include a sensibility (...) for the ontological commitments included in the panentheistic approach. (shrink)

Some authors have called for increased research on various forms of geoengineering as a means to address global climate change. This paper focuses on the question of whether a particular form of geoengineering, namely deploying sulfate aerosols in the stratosphere to counteract some of the effects of increased greenhouse gas concentrations, would be a just response to climate change. In particular, we examine problems sulfate aerosol geoengineering (SAG) faces in meeting the requirements of distributive, intergenerational, and procedural justice. We argue (...) that SAG faces obstacles to meeting the requirements of all three considered kinds of justice, because its impacts can harm some persons and communities much more than others; it poses serious risks to future generations; and SAG is especially prone to unilateral implementation. While we do not claim that SAG ought not to be implemented, we argue that it is the responsibility of proponents of SAG to recognize and address these ethical obstacles before advocating its implementation. (shrink)

Teil I »Psychologische Ästhetik für transdisziplinäres Design« -/- Kapitel I »Empirische Ästhetik – Der Konflikt zwischen leichter Verarbeitbarkeit, sparsamer Codierung und neuronaler Aktivierung im Beobachtersystem. Eine Untersuchung über das Wesen der ästhetischen Erfahrung. -/- Jede Designpraxis verlangt täglich eine Vielzahl von Entscheidungen, welche die Wahl von „Etwas vor dem Hintergrund anderer Möglichkeiten“ darstellen. Diese lassen sich als Probleme einer Präferenz-Ästhetik interpretieren, wobei innerhalb eines Repertoires von Alternativen die attraktivste gewählt wird. Eine empirische Ästhetik ist somit ein notwendiger Bestandteil von Designtheorie. (...) Die Überlegung, wer in welcher Situation warum was bevorzugt, führt zur Forschungsfrage: »Was ist der elementare Mechanismus für eine ästhetische Erfahrung?« In der Literatur zur empirischen Ästhetik finden sich vier wesentliche Theorie-Gruppen: (1.) Es wird eine Präferenz für einfach zu verarbeitende Stimuli behauptet und z.B. mit der Processing Fluency begründet. (2.) Andere Ansätze erklären eine maximale Stimulation des Beobachters durch komplexe Objekte zum Ideal, was auch die ästhetische Erfahrung maximieren soll. (3.) Eine dritte Gruppe vermeidet die Probleme der ersten beiden, indem eine mittlere Komplexität als Präferenz behauptet wird. (4.) Und schließlich gibt es Ansätze, die auf eine integrierende Theorie letztlich verzichten und einzelne Phänomene bzw. Effekte katalogisieren. Eine Liste ungelöster Probleme formuliert die Minimal-Anforderungen an eine integrierende Theorie. Hiermit wird geprüft, ob bzw. inwieweit die Integrative Ästhetik von Schwarzfischer (2008 und 2014) jene Probleme lösen kann. Dieser Ansatz schlägt spezifische Re-Codierungs-Prozesse als basalen Mechanismus jeder ästhetischen Erfahrung vor. Hierzu wird ein Prozess-Modell entwickelt, welches die Integrative Ästhetik überprüfbar macht. Bei der Modellbildung werden manche Konzepte der Integrativen Ästhetik erweitert und andere präzisiert. Auch die Anwendungsmöglichkeiten werden durch das Modell vielfältiger, da es nicht nur als Erklärungsmodell, sondern zudem als Gestaltungsmodell einsetzbar ist. Insgesamt zeigt die Überprüfung der Integrativen Ästhetik und des Modells, dass die Gütekriterien in einem vielversprechenden Maß erfüllt werden. Die grundsätzliche Quantifizierbarkeit wird aufgezeigt sowie die Relevanz und die Anwendbarkeit für das Design nachgewiesen. Die Forschungsfrage kann somit als hinreichend beantwortet gelten: »Der elementare Mechanismus für eine ästhetische Erfahrung scheint ein Re-Codierungs-Prozess zu sein (der auf der Nutzung von In­varianzen basiert), welcher extensionale Daten zu intensionalen Gestalten transformiert, wobei eine Ressourcen-Entlastung stattfindet und der Gültigkeitsbereich der Codierung erweitert wird (was nach Jean Piaget als Dezentrierung bezeichnet wird) – was jeweils durch eine ‚Beobachtung zweiter Ordnung‘ festgestellt wird.« -/- Teil II »Transdisziplinäre Ästhetik im Dialog« -/- Kapitel II.A »Profane und heroische Beobachtungs-Experimente: Kunst-Ästhetik als methodisches Artefakt.« -/- Es reicht nicht, eine Liste mit vorgeblich ‚schönen Dingen‘ zu erstellen, um ‚das Schöne‘ zu verstehen. Piaget & Garcia (1989) unterscheiden drei Stufen in jedem Erkenntnis-Prozess: 1. isolierte Fakten, die unabhängig von einander analysiert werden; 2. konkrete Transformationen, durch welche diese Fakten mit einander verbunden sind; 3. eine Struktur, die alle denkbaren Fälle konstruierbar macht. Sie nannten diese drei Stufen ‚intra‘, ‚inter‘ und ‚trans‘. Dies kann auf das ‚höhere Erkenntnisvermögen‘ angewandt werden wie auf das ‚niedere‘. Wissenschaftlichkeit setzt nach Popper die Falsifizierbarkeit einer Theorie voraus – und damit Prognosefähigkeit. Prognosen müssen über den Bereich der bereits bekannten Fälle hinausgehen, und finden sich folglich primär in der Piaget-Phase ‚trans‘. Diese ist davon gekennzeichnet, dass es über die Gegenstände hinausgeht (‚trans-objekt‘). Zu häufig werden Artefakte nur beschrieben (‚intra-objekt‘) oder einzelne, zufällig bekannte Transformationen von Material in Artefakte bzw. von Artefakt in Verständnis aufgezählt (‚inter-objekt‘). Erst eine ‚Integrative Ästhetik‘ jenseits von zufälligen Semantiken, jenseits von sozialen Exklusions-Rhetoriken der Künstler und der ‚Leisure-Class-Eliten‘ (nach Veblen) und jenseits der Hierarchisierung von Wahrnehmungs-Modi kann den Anspruch einlösen (‚trans-objekt‘). Daraus folgen u.a. separierbare Semantiken spezifischem Maßstabs, die sich überhaupt erst dann z.B. als ‚konventionelle Kunst-Auffassung‘ beobachten lassen. Zentrierungen auf solche Semantiken können demnach „als Kunst missverstanden werden“ – obwohl sie keineswegs das allgemeine Prinzip repräsentieren, sondern stets nur Spezial­fall bleiben. -/- Kapitel II.B »Das Gehirn als Hypothesenmaschine – Ästhetische Prozesse als Selbst-Test im Beobachter-System.« -/- Die historische Trennung zwischen Techne, Poiesis und Aisthesis scheint nach der „konstruktivistischen Wende“ obsolet geworden zu sein. Jede Beobachtung kann als Handlung betrachtet werden und setzt adaptive Aspekte schon voraus. Jedoch fehlte bislang eine tragfähige konstruktivistische Ästhetik, deren Gültigkeitsbereich hinreichend groß ist: So ist die Beschränkung auf Kunst ebenso unnötig wie jene auf Kommunikation in sozialen Systemen (also auf „Kunst-Diskurse“) oder auf eine Produktions-, Werk- bzw. Rezeptions-Ästhetik. Die definitorische Auflösung des Kunst-Begriffes (z.B. bei Gernot Böhme) löst diese Schwierigkeiten nicht. Im Wesentlichen bleibt die resultierende phänomenologische Ästhetik eine Rezeptions-Ästhetik. Ähnlich begrenzt bleibt der Anwendungsbereich der Informations-Ästhetik mit kybernetischen Wurzeln. Auch die Einbettung in eine evolutionäre Ästhetik oder Neuroästhetik scheint problematisch. Daher muss eine „Integrative Ästhetik“ sehr unterschiedliche Sichtweisen in sich vereinigen. Inzwischen klassisch zu nennende kybernetische, systemtheoretische oder informations-ästhetische Ansätze verwenden meist die Logik einer Bottom-Up-Verarbeitung (Input-Processing-Output), wie sie auch die kognitive Psychologie der zweiten Hälfte des 20. Jahrhunderts dominierte. Dass laut Schlicht et al. (2013: S.475) selbst im visuellen Kortex nur ca. 5% der neuronalen Verknüpfungen bottom-up verschaltet sind (und der „Rest” von 95% top-down oder lateral arbeitet), stellt auch die empirische Ästhetik vor Probleme. Dieser Beitrag stellt jene Integrative Ästhetik vor, welche diese Antworten auf diese Fragen zu geben vermag – und den genannten Beschränkungen nicht unterliegt. Der elementare Prozess einer ästhetischen Erfahrung besteht hier in einer Re-Codierung von extensionalen Daten zu intensionalen Codierungen. Durch die sparsamere Codierung stellt dies eine erhebliche neuronale Entlastung dar und erhöht zudem beträchtlich den Gültigkeitsbereich des Codierten. Vom Beobachter-System wird dies subjektiv als Dezentrierung (nach Piaget) positiv erlebt. Zentral ist, dass es nun mit einem einheitlichen methodischen Rahmen möglich ist, entweder bottom-up die Wahrnehmung zu analysieren oder top-down die subjektive Motivation (z.B. die erlebte Autonomie oder die erlebte Entlastung) des Akteurs zu thematisieren. Die Richtung der Prozesse wird umkehrbar. Zudem wird die konstruktivistische Wahrnehmungs-Handlung zu einer Art von Selbst-Test des Wahrnehmungs-Systems: „Funktioniere ich sensorisch und kognitiv überhaupt? Funktioniere ich korrekt, also konsistent? Und, funktioniere ich effizient?“ -/- Kapitel II.C »Beobachtende Systeme – Dezentrierende Gestalt-Integration als Basis einer Ästhetik des Alltags.« -/- An der ästhetischen Erfahrung irritiert traditionell, dass der Effekt bekannt ist, nicht aber die Ursachen und der funktionale Mechanismus. Dies leistete Mystifikationen Vorschub, was zu diversen metaphysischen Kunst-Ästhetiken führte: Der Künstler als Schamane oder Magier. Dieser Beitrag möchte dagegen einen systemsemiotischen Ansatz für eine empirische Ästhetik vorstellen. Die aktive Rolle des Beobachters im Wirkungszusammenhang soll den Blinden Fleck erhellen, aufgrund dessen sich das Phantom eines passiven Rezipienten und „quasi-aktiver“ ästhetischer Objekte so hartnäckig halten konnte. Ausgehend von gestalttheoretischen Überlegungen wird Gestalt als implizite, algorithmische Codierung begriffen. Neuere empirische Ergebnisse der „Neuro-Ökonomie“ postulieren einen Effekt der „kortikalen Entlastung“ (bei der Forschung nach der Wirkung von Marken). Der hier vertretene Ansatz verknüpft nun beide Aspekte und glaubt, daraus eine konsistente Theorie für die empirische Ästhetik des Alltags entwickeln zu können. Es muss jedoch ein weiterer Aspekt hinzu genommen werden, den Piaget „Dezentrierung“ nennt. Ästhetische Erfahrung wird dann definierbar als das Erlebnis eines Umcodierungs-Prozesses – oder genauer: als das Erlebnis einer dezentrierenden Gestalt-Integration durch das beobachtende System. Sowohl beobachtende Systeme als auch Gestalt-Integrationen sind in unserem Ansatz als multiple zu denken. Eine semiotische Differenzierung ist nun entscheidend: Die herkömmliche Informations-Ästhetik thematisierte nur die syntaktischen Aspekte des Stimulus, ohne den Beobachter in seiner aktiven Rolle zu begreifen. Gestalt-Integrationen samt deren dezentrierender Wirkung sind jedoch auch in semantischer und pragmatischer Hinsicht zu finden. Diese werden im Beitrag dargelegt. Denn erst so kann die Vielschichtigkeit ästhetischer Erfahrungen erklärt werden, wo z.B. syntaktische und pragmatische Aspekte konkurrieren können. Auch vordergründig destruktive Akte und Artefakte sind dann als Gestalt-Integrationen anderer Dimensionen oder differierender Bezugssysteme begreifbar. (Dies streift etwa auch Fragen der Ressourcen-Allokation.) Zudem muss die Kontingenz von Beobachtungs-Maßstäben, Wahrnehmungs-Modi, Struktur-Determinanten (des beobachtenden Systems) und kultur-semiotischen Prägungen mit in Betracht gezogen werden. Erst hierdurch wird der Möglichkeitsraum potenzieller Gestalt-Integrationen (der eigentlich aus einem präsentationalen und einem repräsentationalen Raum besteht) prinzipiell beschreibbar. Wenn auch die Probleme bzw. Grenzen der praktischen Durchführbarkeit entsprechender Analysen nicht unterschlagen werden sollen: Die Möglichkeiten entsprechen gut den Erfordernissen zur ästhetischen Analyse des menschlichen Alltages – schließen die Lebenswelten von nicht-anthropozentrischen Seinsformen aber wohl methodisch aus. Dieser Beitrag möchte ich primär eine empirische Ästhetik zur Diskussion stellen, die mir als Rahmen für die weitere Forschung sehr leistungsfähig erscheint. Und doch ist nichts weniger als ein theoriebildender Ansatz das Vorhaben. Eine der Konsequenzen aus diesem Ansatz ist die These, dass es sich bei Kants Diktum vom „interesselosen Wohlgefallen“ zwar für das Individuum um ein Apriori handelt, bei der Gattung Mensch jedoch evolutionär um ein Aposteriori. (shrink)

The essay presents Saul Kripke's argument for mind/body-dualism and makes the suppositions explicit on which it rests. My claim, inspired by Richard Boyd, is that even if one of Kripke’s central suppositions - the principle of necessity of identities using rigid designators - is shared by the non-traditional identity theorist, it is still possible for her to rebut Kripke’s dualism.

In the paper I voice my dissatisfaction with the author's essay because I think that the proposed “McClellean shift” from skeptical to trusting theism faces serious problems. The troubles are mainly caused by the way in which McClellan suggests to extend and “amend” the theist’s argument via the Moorean shift (which is intended to be a counter-argument to the atheist’s evidential argument from evil). But McClellan's proposal is no amendment at all, as it robs the theist's Moore-inspired argument its entire (...) logico-probabilistic force. (shrink)

In his essay Tracy Lupher (henceforth, TL) is concerned with Robert Kane's (1984) version of the modal ontological argument (MOA). As he correctly points out, Kane's argument is valid only if the accessibility relation between possible worlds is assumed to be symmetric. TL's remarks pave the way to thinking that the MOA is intended to establish the existence of a perfect being as a matter of logical necessity. Moreover, given TL's undisputed supposition (even shared by Kane) that S5 - in (...) which the accessibility relation is symmetric - captures the notion of logical necessity, the real issue becomes whether the premise of the MOA is true. Contrary to TL's main claim, the discussion thus shifts back from technical arguments for why the appropriate modal logic must have a symmetric accessibility relation to metaphysical, theological, or conceptual considerations about the notion of a perfect being itself. I argue that it is only due to such considerations that we even start to ponder the question of what modal logic is the appropriate one to choose. (shrink)

In their (2008) article Liar-Like Paradox and Object Language Features C.S. Jenkins and Daniel Nolan (henceforth, JN) argue that it is possible to construct Liar-like paradox in a metalanguage even though its object language is not semantically closed. I do not take issue with this claim. I find fault though with the following points contained in JN’s article: First, that it is possible to construct Liar-like paradox in a metalanguage, even though this metalanguage is not semantically closed. Second, that the (...) presented examples of Liar-like paradox are supposed to be counterexamples to Tarski’s diagnosis of the classic Liar paradox. Third, that JN fail to notice Tarski’s postulate. And finally, that JN fail to recognize that the world they are pondering is not among the possible worlds. (shrink)

In order to be complete, Horwich’s minimalist theory must be able to deal with generalizations about truth. A logical and an epistemic-explanatory level of the generalization problem are distinguished, and Horwich’s responses to both sides of the problem are examined. Finally some persistent problems for minimalism are pointed out.

WEGE ZUM SINN WAYS TO SENSE. Generally known seems to be the fact that, somehow, sense and value are involved in purposes, aims and temporality. Less known are the details, the concrete forms of such connections. And even less: the thesis of certain philosophers pretending that values produce sense automatically. Yet: What are 'values'? What is 'sense'? How and why does it happen? Subjectively? Objectively? In situations? By means of Being and Nothing? Due to logics? So many questions!

No es en modo alguno evidente que las crisis económicas sean objeto de la teoría crítica. Los propios Karl Marx y Friedrich Engels no desarrollaron una teoría integral de la crisis, sino que solo proporcionaron fragmentos que fueron interpretados y desarrollados de maneras muy diferentes por generaciones posteriores de intelectuales marxistas. El debate pasó gradualmente del ciclo económico a rupturas estructurales similares a crisis en la historia del desarrollo del capitalismo. Sin embargo, la teoría crítica reciente ha abandonado cada vez (...) más este legado. En la medida en que sus principales corrientes se alejaron de la crítica de Marx a la economía política, también perdieron su sensibilidad ante la inestabilidad estructural del capitalismo. (shrink)

It has recently been argued that reproductive genetic manipulation technologies like mitochondrial replacement and germline CRISPR modifications cannot be said to save anyone’s life because, counterfactually, no one would suffer more or die sooner absent the intervention. The present article argues that, on the contrary, reproductive genetic manipulations may be life-saving (and, from this, have therapeutic value) under an appropriate population health perspective. As such, popular reports of reproductive genetic manipulations potentially saving lives or preventing disease are not necessarily mistaken, (...) though such terminology still requires further empirical validation. (shrink)

As opposed to a ‘one size fits all’ approach, precision medicine uses relevant biological, medical, behavioural and environmental information about a person to further personalize their healthcare. This could mean better prediction of someone’s disease risk and more effective diagnosis and treatment if they have a condition. Big data allows for far more precision and tailoring than was ever before possible by linking together diverse datasets to reveal hitherto-unknown correlations and causal pathways. But it also raises ethical issues relating to (...) the balancing of interests, viability of anonymization, familial and group implications, as well as genetic discrimination. This article analyses these issues in light of the values of public benefit, justice, harm minimization, transparency, engagement and reflexivity and applies the deliberative balancing approach found in theEthical Framework for Big Data in Health and Research to a case study on clinical genomic data sharing. Please refer to that article for an explanation of how this framework is to be used, including a full explanation of the key values involved and the balancing approach used in the case study at the end. Our discussion is meant to be of use to those involved in the practice as well as governance and oversight of precision medicine to address ethical concerns that arise in a coherent and systematic manner. (shrink)

If Darwin's and Wallace's theory of evolution is reduced to "eat and be eaten" misunderstanding and rejection arise. From a didactic point of view, a scientific and philosophical examination of the theory is necessary. It can create understanding and acceptance. Epistemologically, the theory of evolution describes a cognition and innovation process that corresponds to scientific working methods. The philosophical analysis shows that ethical behaviour emerges in evolution. The basic concept of this article is the assumption of the unity of spirit (...) and matter (monism) and the parallelism of ethics and mechanics (Elome concept). There is no principal contradiction between the theory of evolution and religious ideas but to the magical-mythical worldview. An understanding of the scientific method is a prerequisite for a deeper understanding of the evolutionary process. It is not about a branch of biology, but about a world view. (shrink)

Some have objected to human enhancement on the grounds that it violates the autonomy of the enhanced. These objections, however, overlook the interesting possibility that autonomy itself could be enhanced. How, exactly, to enhance autonomy is a difficult problem due to the numerous and diverse accounts of autonomy in the literature. Existing accounts of autonomy enhancement rely on narrow and controversial conceptions of autonomy. However, we identify one feature of autonomy common to many mainstream accounts: reasoning ability. Autonomy can then (...) be enhanced by improving people’s reasoning ability, in particular through cognitive enhancement; given how valuable autonomy is usually taken to be, this gives us extra reason to pursue such cognitive enhancements. Moreover, autonomy-based objections will be especially weak against such enhancements. As we will argue, those who are worried that enhancements will inhibit people’s autonomy should actually embrace those enhancements that will improve autonomy. (shrink)

The current prevailing view is that participation in biomedical research is above and beyond the call of duty. While some commentators have offered reasons against this, we propose a novel public goods argument for an obligation to participate in biomedical research. Biomedical knowledge is a public good, available to any individual even if that individual does not contribute to it. Participation in research is a critical way to support an important public good. Consequently, all have a duty to participate. The (...) current social norm is that individuals participate only if they have a good reason to do so. The public goods argument implies that individuals should participate unless they have a good reason not to. Such a shift would be of great aid to the progress of biomedical research, eventually making society significantly healthier and longer lived. (shrink)

Moral enhancement is an ostensibly laudable project. Who wouldn’t want people to become more moral? Still, the project’s approach is crucial. We can distinguish between two approaches for moral enhancement: direct and indirect. Direct moral enhancements aim at bringing about particular ideas, motives or behaviors. Indirect moral enhancements, by contrast, aim at making people more reliably produce the morally correct ideas, motives or behaviors without committing to the content of those ideas, motives and/or actions. I will argue, on Millian grounds, (...) that the value of disagreement puts serious pressure on proposals for relatively widespread direct moral enhancement. A more acceptable path would be to focus instead on indirect moral enhancements while staying neutral, for the most part, on a wide range of substantive moral claims. I will outline what such indirect moral enhancement might look like, and why we should expect it to lead to general moral improvement. (shrink)

Background Several jurisdictions, including Singapore, Australia, New Zealand and most recently Ireland, have a public interest or public good criterion for granting waivers of consent in biomedical research using secondary health data or tissue. However, the concept of the public interest is not well defined in this context, which creates difficulties for institutions, institutional review boards and regulators trying to implement the criterion. Main text This paper clarifies how the public interest criterion can be defensibly deployed. We first explain the (...) ethical basis for requiring waivers to only be granted to studies meeting the public interest criterion, then explore how further criteria may be set to determine the extent to which a given study can legitimately claim to be in the public interest. We propose an approach that does not attempt to measure magnitude of benefit directly, but rather takes into account metrics that are more straightforward to apply. To ensure consistent and justifiable interpretation, research institutions and IRBs should also incorporate procedural features such as transparency and public engagement in determining which studies satisfy the public interest requirement. Conclusion The requirement of public interest for consent waivers in secondary biomedical research should be guided by well-defined criteria for systematic evaluation. Such a criteria and its application need to be periodically subject to intra-committee and intra-institution review, reflection, deliberation and amendment. (shrink)

Volume 19, Issue 7, July 2019, Page 28-30.

While philosophers are often concerned with the conditions for moral knowledge or justification, in practice something arguably less demanding is just as, if not more, important – reliably making correct moral judgments. Judges and juries should hand down fair sentences, government officials should decide on just laws, members of ethics committees should make sound recommendations, and so on. We want such agents, more often than not and as often as possible, to make the right decisions. The purpose of this paper (...) is to propose a method of enhancing the moral reliability of such agents. In particular, we advocate for a procedural approach; certain internal processes generally contribute to people’s moral reliability. Building on the early work of Rawls, we identify several particular factors related to moral reasoning that are specific enough to be the target of practical intervention: logical competence, conceptual understanding, empirical competence, openness, empathy and bias. Improving on these processes can in turn make people more morally reliable in a variety of contexts and has implications for recent debates over moral enhancement. (shrink)

Volume 20, Issue 2, February 2020, Page 20-22.

The explication of the Christian hope of resurrection requires Christianity to spell out the way in which God actually deals in the world. Only if we succeed, with regard to past, present, and future, in making the talk of God’s special action in history plausible, are we able to reasonably assert essential Christian beliefs. Yet due to past horrors, present ongoing suffering, and a future that promises of little else, it is precisely this talk that has become doubtful. This article (...) tries to describe God’s action as a process enabling freedom and love in order to develop a theodicy-sensitive speech about God’s action. (shrink)

This paper aims to show that Godel's ontological argument can be parodied in much the same kind of way in which Gaunilo parodied Anselm's Proslogion argument. The parody in this paper fails; there is a patch provided in "Reply to Gettings" (Analysis 60, 4, 2000, 363-7).

Machine intelligence already helps medical staff with a number of tasks. Ethical decision-making, however, has not been handed over to computers. In this proof-of-concept study, we show how an algorithm based on Beauchamp and Childress’ prima-facie principles could be employed to advise on a range of moral dilemma situations that occur in medical institutions. We explain why we chose fuzzy cognitive maps to set up the advisory system and how we utilized machine learning to train it. We report on the (...) difficult task of operationalizing the principles of beneficence, non-maleficence and patient autonomy, and describe how we selected suitable input parameters that we extracted from a training dataset of clinical cases. The first performance results are promising, but an algorithmic approach to ethics also comes with several weaknesses and limitations. Should one really entrust the sensitive domain of clinical ethics to machine intelligence? (shrink)